Visitaram este Blog

2/25/2025

1749 – QUEM É O ESPÍRITO SANTO? - LEITURA DIÁRIA da EBD – Mateus 28:19 – O Espírito Santo é igual ao Pai e ao Filho


LEITURA DIÁRIA DA EBD LIÇÃO 9 CPAD:
 Terça-Feira 25/02/2025

“E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.” Mateus 28:19


CONTEXTO
Mateus 28:19 faz parte do capítulo final do Evangelho de Mateus, que descreve a ressurreição de Jesus e suas aparições aos discípulos. O versículo é parte da Grande Comissão, que é a instrução final de Jesus aos seus discípulos antes de ascender ao céu.

ANÁLISE
"Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." (Mateus 28:19)

O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Nesta lição, temos o propósito de apresentar o Santo Espírito de acordo como está revelado na Palavra de Deus, bem como pontuar sua deidade, atributos e obras. Em seguida, veremos como, ao longo da história, algumas heresias em relação ao Espírito Santo se levantaram contra o ensino ortodoxo.

SIGNIFICADO TEOLÓGICO
1. A Grande Comissão: O versículo é parte da Grande Comissão, que é a instrução final de Jesus aos seus discípulos.

2. Missão Mundial: O versículo destaca a missão mundial da igreja, que é fazer discípulos de todas as nações.

3. Batismo: O versículo menciona o batismo como um símbolo da fé e da obediência a Deus.

4. Trindade: O versículo menciona a Trindade, que é a doutrina cristã que afirma que Deus é um só, mas existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

ENSINAMENTOS PRÁTICOS
1. Missão: O versículo nos lembra da importância da missão e do testemunho cristão.

2. Evangelismo: O versículo destaca a importância do evangelismo e da proclamação do Evangelho.

3. Discipulado: O versículo enfatiza a importância do discipulado e da formação de discípulos.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS
- Marcos 16:15
- Lucas 24:47
- Atos 1:8

CONSIDERAÇÕES DO ASSUNTO DA LIÇÃO:

CREMOS NO ESPÍRITO SANTO

“Cremos, professamos e ensinamos que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Filho: ‘Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’ (Mt 28.19). O Espírito Santo é da mesma substância, da mesma espécie, de mesmo poder e glória do Pai e do Filho, pois é chamado de outro Consolador: ‘E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre’ (Jo 14.16). O Espírito Santo não é uma parte da Divindade, mas, sim, Deus em toda a sua plenitude e, por isso mesmo, é incriado, autoexistente e absolutamente autônomo: ‘o Espírito que provém de Deus’ (1 Co 2.12), como havia declarado o Credo de Atanásio: ‘Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho incriado, e o Espírito Santo incriado… não há três incriados, mas um só incriado’. Ele é o Espírito eterno e existe por si mesmo. Ele pertence à mesma essência e substância indivisível e eterna do Pai e do Filho. Os homens e os anjos foram criados e dependem do Criador, mas Ele, o Espírito Santo, não depende de nada, pois Ele é o Senhor: ‘o Senhor é o Espírito’ (2 Co 3.17 ARA)”. […] Declaramos e ensinamos a deidade absoluta do Espírito Santo” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.67,68).

HERESIAS ANTIGAS E NOVAS

As primeiras heresias. Não havia consenso sobre o Espírito Santo no Oriente nas primeiras décadas depois do Concílio de Niceia. Havia diversas interpretações.

a) Os arianistas. Ário considerava também o Espírito Santo como criatura, embora esse tema tivesse fora das discussões na época, pois o foco dos debates estava no Filho. Eunômio, um dos arianistas mais radicais, considerava o Espírito Santo como a mais nobre das criaturas produzidas pelo Filho a pedido do Pai, dizia que “o Filho é o criador do Espírito”.

b) Tropicianos. Eram uma seita do Egito, cujo nome vem de tropos, “figura”. Atanásio assim o denominou por causa da exegese figurada deles, diziam ser o Espírito Santo um anjo e uma criatura.

c) Pneumatomacianos. Surgiram depois dos tropicianos. O termo pneu- matomachoi vem de pneuma, “espírito”, e machomai, “falar mal, contra”, eram os “opositores do Espírito”. Eustáquio de Sebaste (300-380) foi o principal defensor dessa heresia, o movimento negava a divindade do Espírito Santo.

Os Pneumatomacianos foram uma seita cristã que surgiu no século IV, durante o período da controvérsia ariana. Aqui está uma explicação sobre essa seita:

Origem e Nome
Os Pneumatomacianos surgiram na região da Macedônia, na Grécia, e receberam seu nome do grego "pneuma" (espírito) e "machos" (inimigo). Eles eram também conhecidos como "Macedonianos".

Doutrina
Os Pneumatomacianos acreditavam que o Espírito Santo não era uma pessoa divina, mas sim uma força ou um poder divino. Eles rejeitavam a ideia da Trindade, que afirma que Deus é um só, mas existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Relação com o Arianismo
Os Pneumatomacianos tinham uma relação complexa com o Arianismo, uma heresia que negava a divindade de Jesus Cristo. Embora os Pneumatomacianos não fossem arianos, eles compartilhavam algumas ideias semelhantes, como a rejeição da Trindade.

Condenação
Os Pneumatomacianos foram condenados como heréticos pelo Concílio de Constantinopla, em 381. O concílio afirmou que o Espírito Santo é uma pessoa divina e parte da Trindade.

Influência
A seita dos Pneumatomacianos teve uma influência limitada no desenvolvimento da teologia cristã. No entanto, sua rejeição da Trindade e da divindade do Espírito Santo contribuiu para a necessidade de uma definição mais clara da doutrina trinitária.

Conclusão
Os Pneumatomacianos foram uma seita cristã que rejeitou a Trindade e a divindade do Espírito Santo. Sua doutrina foi condenada como herética pelo Concílio de Constantinopla, em 381. Embora sua influência tenha sido limitada, sua rejeição da Trindade contribuiu para a necessidade de uma definição mais clara da doutrina trinitária.

TEXTO ÁUREO
“Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (2 Co 3.17)

VERDADE PRÁTICA
É necessário primeiro conhecer a verdadeira identidade do Espírito Santo, à luz da Bíblia, para então poder defendê-la.