“E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus,” Apocalipse 9.13
DEVOCIONAL:
“O sexto anjo tocou a trombeta”
O sexto, dos sete anjos aos quais foram dadas as trombetas (8.2). Quando ele soa a trombeta vem o segundo aí (8.13).
e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro – A voz vem do altar de ouro, no qual anteriormente as orações foram oferecidas a Deus (8.3). É interessante se observar que venha uma ordem de julgamento deste altar, uma vez que no Antigo Testamento o altar era um lugar de refúgio (1Re 1.50-51). Deus é misericordioso, porém também justo e seus julgamentos agora revelam sua justiça.
“As pontas do altar de ouro”
As pontas eram projeções nos quatros cantos do altar (Êx 27.2). Os que fugissem do juízo podiam buscar misericórdia agarrando-se às pontas (1Rs 1.50,51; 2.28).
“Altar de ouro”
É o “Altar de Incenso”; a “voz” é provavelmente do mesmo Anjo que veio e parou diante do Altar e tinha muito incenso (Ap 6.9; 8.3).
“Ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus,”
Alguns teólogos insistem em decifrar a única voz que veio das quatro pontas. Ensinam em uma suposição que sejam os quatros evangelhos (Evangelistas) que escreveram quatro vezes, mas a mesma coisa, sendo uma voz. Porém, essa voz não é decifrada o quê foi dito. No entanto, do paralelismo desta sexta trombeta até o quinto selo (Apocalipse 6:9-10), o clamor dos mártires pela vingança de seu sangue do altar alcançando sua consumação sob o sexto selo e a sexta trombeta, eu prefira compreender este grito dos quatro cantos do altar para se referir ao grito orante (deposito de oração dos santos), dos quatro cantos do mundo, enfurecido pelo anjo, e ascendendo a Deus do altar de ouro do incenso, e derrubando em consequência juízos inflamados.
ORAÇÃO:
Senhor que as nossas orações não sejam somente religiosas, mas sim como incenso, pois uma oração que tem sentido e objetivo, “não conforme a minha vontade, mas para santificar o teu nome”. Amém!
