AS NATUREZAS HUMANA E DIVINA DE JESUS
LEITURA DIÁRIA DA EBD: Segunda 10/02/2025
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Mateus 1:23
Mateus 1:23 é um versículo bíblico que faz parte do Evangelho de Mateus e descreve a profecia sobre o nascimento de Jesus Cristo. Aqui está uma explicação e um esboço do versículo:
CONTEXTO
O Evangelho de Mateus começa com a genealogia de Jesus Cristo, seguida pela história do nascimento de Jesus. Mateus 1:23 faz parte da narrativa do nascimento de Jesus.
ANÁLISE
1. "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho": Essa frase é uma citação da profecia de Isaías 7:14, que anunciava o nascimento de um filho de uma virgem.
2. "E chamaram o seu nome Emanuel": O nome Emanuel significa "Deus conosco" em hebraico. Esse nome simboliza a presença de Deus entre os homens através de Jesus Cristo.
SIGNIFICADO TEOLÓGICO
1. A virgindade de Maria: A concepção virginal de Jesus é um milagre que demonstra a intervenção divina na história humana.
2. A divindade de Jesus: O nome Emanuel simboliza a divindade de Jesus Cristo, que é Deus encarnado.
3. A presença de Deus: O nascimento de Jesus marca a presença de Deus entre os homens, cumprindo a promessa de Deus de estar conosco.
ENSINAMENTOS PRÁTICOS
1. A importância da fé: A história do nascimento de Jesus exige fé e confiança em Deus.
2. A presença de Deus na vida: O nascimento de Jesus nos lembra de que Deus está conosco em todos os momentos da vida.
3. A divindade de Jesus: O nome Emanuel nos lembra da divindade de Jesus Cristo e da sua importância na nossa vida.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS
1. Isaías 7:14
2. Lucas 1:26-38
3. João 1:1-14
CONSIDERAÇÕES:
Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.
A principal heresia será apresentada no Concílio de Calcedônia: o NESTORIANISMO
O Nestorianismo foi uma controvérsia teológica que surgiu no século V e foi condenada pelo Concílio de Calcedônia em 451 d.C.
O QUE É NESTORIANISMO?
O Nestorianismo foi uma doutrina teológica desenvolvida por Nestório, um bispo de Constantinopla, que afirmava que Jesus Cristo tinha duas naturezas separadas: uma humana e uma divina. No entanto, Nestório negava que Maria, a mãe de Jesus, fosse a "Mãe de Deus" (Theotokos), argumentando que ela apenas deu à luz à natureza humana de Jesus.
CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA
O Concílio de Calcedônia foi um concílio ecumênico realizado em 451 d.C. em Calcedônia, na Ásia Menor. O concílio foi convocado pelo imperador romano Marciano para resolver a controvérsia sobre a natureza de Jesus Cristo.
CONDENAÇÃO DO NESTORIANISMO
No Concílio de Calcedônia, os bispos reunidos condenaram o Nestorianismo como uma heresia. Eles afirmaram que Jesus Cristo é uma pessoa com duas naturezas inseparáveis: uma humana e uma divina. Além disso, eles declararam que Maria é a "Mãe de Deus" (Theotokos), pois ela deu à luz à pessoa de Jesus Cristo, que é tanto humano quanto divino.
DEFINIÇÃO DE CALCEDÔNIA
O Concílio de Calcedônia definiu a doutrina da natureza de Jesus Cristo da seguinte forma:
"Seguimos, pois, os santos Pais, e confessamos que o nosso Senhor Jesus Cristo é uma pessoa em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação. A diferença das naturezas não é abolida pela união, mas antes é preservada e concorre em uma pessoa e uma hipóstase."
Essa definição estabeleceu a doutrina ortodoxa sobre a natureza de Jesus Cristo e condenou o Nestorianismo como uma heresia.
CONSEQUÊNCIAS
A condenação do Nestorianismo pelo Concílio de Calcedônia teve consequências significativas:
1. Divisão da Igreja: A condenação do Nestorianismo levou a uma divisão na Igreja, com alguns grupos rejeitando a definição de Calcedônia e mantendo a doutrina nestoriana.
2. Estabelecimento da Ortodoxia: A definição de Calcedônia estabeleceu a doutrina ortodoxa sobre a natureza de Jesus Cristo e consolidou a autoridade do Concílio Ecumênico.
3. Influência na Teologia: A condenação do Nestorianismo influenciou a teologia cristã posterior, com a definição de Calcedônia se tornando um marco fundamental na cristologia.
