“E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e hás de ser, porque julgaste estas coisas.” Apocalipse 16.5
DEVOCIONAL:
O anjo das águas reconhece e exalta a justiça de Deus. Ele declara que Deus é justo por infligir essas pragas, porque representam um julgamento justo e merecido sobre a humanidade pecadora. O título "o que és e que eras" destacam a eternidade e imutabilidade de Deus, reforçando Sua autoridade suprema. É um lembrete da justiça divina que permeia o Apocalipse. Vejamos:
“E ouvi o anjo das águas dizer:”
O anjo que preside o elemento da água; (ou anjo das águas, com ministério atribuído para este cuidado, em alusão à opinião comum entre os hebreus de que os anjos presidiam os elementos e que cada elemento estava comprometido com a jurisdição de um anjo em particular. (conforme os ventos de Ap 7.1 do fogo em Ap 14.18, etc.).
“Tu és justo, ó Senhor”
Em vista dos julgamentos que avermelharam essas correntes e fontes com o sangue das pessoas, o anjo atribui justiça a Deus. Esses julgamentos pareciam terríveis, os números mortos eram tão vastos, a corrente sangrenta indicava tanta matança e tanta severidade do julgamento divino; todavia, o anjo vê em tudo isso apenas o ato de um Deus justo, trazendo justa retribuição aos culpados.
“que és, e que eras, e hás de ser,”
A eternidade Divina não altera o propósito do julgamento, pois Deus que foi ontem é hoje e será sempre o mesmo. Ou seja Deus não muda.
“porque julgaste estas coisas.”
O julgamento vem para a restauração conforme a justiça de Deus e a santidade imutável do Senhor. O julgamento Divino não tem erro, e ninguém será julgado com injustiça.
Expressa o fato de que Deus seria injusto se Ele não julgasse como corresponde o seu Ser.
ORAÇÃO:
Chegamos aos diversos julgamentos descritos nos versículos anteriores são, na verdade, um reflexo da tragédia humana, na qual o homem é castigado pelos seus próprios pecados. Assim, ao invés de ser uma chamada para que os seres humanos busquem a salvação, este versículo é uma representação das tragédias que acontecem nos dias de hoje, e da angústia e sofrimento do homem como resultado de seus próprios erros. Essa é uma advertência divina para que os seres humanos se arrependam de seus pecados, e outros o interpretam como uma representação dos sofrimentos humanos causados pelos próprios erros. A passagem é um reflexo da justiça e onipotência de Deus, uma vez que o julgamento divino não pode ser evitado. Hoje só peço para que Deus tenha misericórdia de cada leitor, ainda da tempo de se arrepender dos seus pecados e correr para Cristo para ter Salvação da sua alma. Amém!