“E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes.” Apocalipse 10.3
DEVOCIONAL:
As duas figuras: a voz do leão (ver Jr 25.30-31) e a voz dos sete trovões (Sl 104.7, etc.), transmitem a mesma mensagem: a voz do Juiz, a qual ninguém pode deixar de ouvir. O fato de a mesma mensagem ser mencionada duas vezes por meio de duas figuras diferentes manifestas sua urgência e importância. A diferença se encontra no número. O numero sete que significa a plenitude divina em relação à sua obra (lembrando os setes espíritos, sete anjos, sete selos, sete trombetas, etc.) nos fala que esse anjo quer revelar a plenitude de toda a profecia; ou seja, de toda a Palavra de Deus.
“Os sete trovões emitiram as suas vozes.”
Isto tem a ver com certos aspectos da ira e julgamento futuros, de Deus (cf. 8.5; 11.19; 16.18). A João não foi permitido revelar a mensagem dos sete trovões (v. 4). Isso indica que no período da tribulação ocorrerão julgamentos não revelados nos selos, nas trombetas e nas taças. Portanto, ninguém sabe de antemão tudo quanto ocorrerá naquele tempo. Não devemos, pois, ser dogmáticos quanto à sequência dos eventos do livro do Apocalipse.
ORAÇÃO:
Senhor Jesus, essa passagem descreve uma cena poderosa e misteriosa, onde o som dos trovões é comparado ao rugido de um leão. No entanto, o que exatamente os sete trovões disseram não foi revelado a João, conforme mencionado no versículo seguinte. Mas naquele dia todos que rejeitaram a Graça, saberão e verão essa profecia se cumprindo. Amém!