“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão”. Apocalipse 13.11
DEVOCIONAL:
“E vi subir da terra outra besta”,
A primeira besta teve sua origem no mundo pagão (ver Ap 13.1);
A segunda besta, no entanto procede do meio religioso cristão, da terra (Ap 6.12-17). Por essa razão, ela é também chamada de falso profeta (Ap 19.20 e 20.10).
“e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão”.
Esses dois chifres não simboliza poder, como na maioria dos casos; mas sim, sua semelhança com o Cordeiro. O próprio Jesus adverte sobre esse disfarce da segunda besta (Mt 7.15).
A fé e a religiosidade estão sendo vistas por esses falsos mestres como fonte de lucro e bem estar material, um meio comercial (2 Pe 2.1-22).
Quando fala de ser semelhante ao cordeiro, para mostrar que é inofensivo, porém falar como dragão, mostra os lobos ferozes vestidos de cordeiros.
Segundo Stanley M. Horton: “Ela procura dar a impressão de ser um cordeiro-gentil e cuidadoso, cheio de amor. Mas tudo não passa de encenação. Ela é má. Suas palavras, embora convincentes, são enganosas. A segunda besta exercerá toda a autoridade e poder diante da primeira besta. Isto significa que o dragão, o próprio Satanás, é também a fonte de poder da segunda besta. Com seu poder, ela ajudará a primeira besta.”
ORAÇÃO:
Essa passagem é frequentemente interpretada como uma representação simbólica de forças malignas ou enganosas que se apresentam de maneira inofensiva, mas que possuem intenções destrutivas. Senhor Jesus não deixe ser enganado pelas artimanhas malignas e religiosas, mas que possamos permanecer fieis. Amém!